O uso da terapia floral no cuidado de crianças com quadro de desnutrição infantil

Depois que os florais passaram a ser oferecidos na Seara, instituição que atua nos quadros de desnutrição infantil, uma grata surpresa: as crianças passam a ganhar peso com mais facilidade.

Um dos pilares de atuação da Healing é o social, que, inclusive, a levou a fundar, em 2010, o Instituto Transformar Cuidando, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem o compromisso de levar educação na área de saúde integral a populações em situações de vulnerabilidade social, além de criar e apoiar projetos sociais.

E é nesse contexto que foi selada, por meio de um dos Projetos do Instituto, o Beth Bruno, que visa capacitar agentes de saúde, uma parceria com a Seara, uma entidade que existe há 33 anos, em Santarém (PA), e tem sua atuação voltada para crianças com o quadro de desnutrição infantil. Segundo Maria Lenice Ezaquiel da Silva, ex-diretora da Seara, a entidade já desenvolvia um trabalho em medicina complementar com xaropes caseiros e chás para as crianças, mas o Projeto Beth Bruno trouxe sistematização e novas ferramentas e, consequentemente, potencializou ainda mais esta atividade. Ela conta que, além da sistematização no cuidado, a capacitação por meio do Projeto Beth Bruno trouxe um olhar mais aprofundado e holístico do ser humano, bem como o autoconhecimento dos agentes que passaram pelo treinamento.

Atualmente, duas pessoas da Seara trabalham nos atendimentos com as terapias complementares, incluindo a terapia floral. Elas admitem que o aprendizado proporcionou uma mudança considerável no ambiente. Lenice faz coro a este testemunhal ao comentar que antes de agregar a terapia floral aos cuidados que a casa disponibilizava as crianças, o tempo de adaptação delas era maior:

“como os florais atuam no emocional, agora, logo nos primeiros dias, elas se sentem mais calmas e seguras e, consequentemente, conseguem se alimentar melhor, o que agiliza o processo de recuperação e ganho de peso”.

Para exemplificar, ela conta que, normalmente, as crianças de um ano, nos primeiros dias, sofrem muito com a separação da mãe, choram com frequência e não conseguem comer. Nestes casos, dão duas gotinhas de floral diluídas na água, e, em poucos minutos, elas ficam tranquilas, param de chorar, aceitam o colo das professoras e tomam os alimentos.

Paralelamente ao trabalho feito com as crianças, os familiares e as pessoas que procuram a organização em busca da terapia também estão sendo atendidas.

Leia no post Transformando adultos e cuidando de crianças sobre os impactos gerados pela introdução das práticas integrativas e complementares na Seara.

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